terça-feira, 25 de setembro de 2007

Antônia bem na foto

Um dos cliques das 12 Antônias reunidas


Por mais que no seriado as Antonias sejam apenas quatro (Preta, Barbarah, Mayah e Lena), na vida real o grupo é composto por bem mais gente. Às atrizes que interpretam as garotas da Brasilândia (Negra Li, Leilah Moreno, Quelynah e Cindy Mendes) somam-se as cinco diretoras da segunda temporada (Tata Amaral, Gisele Barroco, Dainara Toffoli, Fabrizia Pinto e Paola Oliveira), duas produtoras (Andrea Barata Ribeiro e Bel Berlinck) e, por fim, a pequena Emília (personagem de Nathalye Cris). No total, são 12 as mulheres que seguram o quarteto.

Agora, imagine a tarefa hercúlea que é juntar toda essa mulherada e ainda exigir silêncio do coletivo. Foi o que aconteceu recentemente, quando o jornal O Globo decidiu fazer um retrato de todas essas 12 mulheres juntas. Em meio a risos, questionamentos de beleza e brincadeiras internas, foram mais de 30 minutos antes que o fotógrafo conseguisse um clique posado.

No meio da bagunça estrogenada, os papéis acabaram se invertendo e Nathalye Cris fez cara de adulta ao perguntar: “Já fotografamos. Posso ir embora agora?”, o que só aumentou o riso das outras 11 Antonias.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Mulheres no volante, capítulo 2: Tata Amaral

Tata Amaral visita a sala de arte

É tudo responsabilidade dela. Tata Amaral poderia muito bem ser considerada a "mãe" de Antônia, já que partiu dela a idéia do filme que originou o seriado de mesmo nome, e que agora ganha uma segunda temporada. Mas, acreditando no ditado que "filho se cria para o mundo", Tata pegou para si apenas um dos episódios da segunda temporada, compartilhando a direção com outras quatro mães adotivas.

Encarregada de dar à luz o episódio 2, Tata compartilhou um pouco do que foram as filmagens noturnas sob um frio glacial, do crescimento dos personagens (bem como dos atores) e dos novos dilemas com que as divas do hip hop se confrontam, como a eterna dúvida feminina de que roupa vestir. Ouça o que esta grande mãe tem a dizer:

Com que roupa elas vão?
“As meninas da Brasilândia começam essa temporada bombando. O grupo Antônia é conhecido e reconhecido em diversas esferas e as meninas são convidadas para uma festa VIP. Só tem um problema: com que roupa ir a uma festa VIP?”, questiona a diretora.

Nesta festa tem som, sim
"Várias músicas novas estão sendo compostas para essa temporada. Aguardem! As composições são feitas pelas quatro meninas mais a turma da Ambulante Discos (Gui Amabis, Erico Theobaldo & DJ Marco) e, claro, tudo com o dedo das diretoras", conta Amaral.

João Godoy, responsável pelo som,
ajuda a definição de uma cena no banheiro

Um homem no reino delas
A grande surpresa do Episódio 2: Marcelo Diamante faz uma participação arrebatadora na música "Dinheiro". Por falar nele, sua atuação está incrível! A dobradinha Jorge Furtado (agora incrementada por Cíntia Moscovich) e Thaíde, rende ótimos diálogos e cenas de morrer de rir".


Crescendo juntos
A Nathalie Cris aprendeu a ler! Está toda prosa, lendo suas falas diretamente do roteiro. Quanto às meninas... A Negra Li cresceu muito, está ótima como atriz, a Cíntia cada vez mais engraçada, a Leilah sempre tirando de letra e a Quelinah mais vibrante. As meninas vão arrasar nessa segunda temporada.


Pingüins na Brasilândia
Filmamos a cena final do Episódio 1 na Brasilândia, exterior/ noite. Fazia 3 graus centígrados, a noite mais fria do milênio. As meninas mal continham os dentes de tanto frio e a equipe parecia os pingüins de "A Marcha dos Pingüins": todos amontoados, uns junto dos outros, só o calor humano nos salvou. O único problema é que, a exemplo do filme citado, de vez em quando a gente tinha que pedir para alguém que ficou muito tempo abrigado no centro ir para fora do amontoado humano.”


Foto de cena feitas pelo DJ Marco que, além de músico,
foi personagem do primeiro episódio

Vídeo bastidores: Tata Amaral conta mais sobre o segundo episódio

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Mulheres no volante, capítulo 1º : o road movie de Gisele Barroco

Movimento é a palavra-chave para definir o trabalho de Gisele Barroco na direção do primeiro episódio da segunda temporada de Antônia, batizado de “Plano B”. Por falar em plano, o de Barroco foi colocar as quatro brasilandenses na estrada, retratando sua primeira turnê e todos os percalços que envolvem este rolê.

“Minha motivação era fazer uma história de viagem, filmar o movimento, com cenas se passando em vários lugares e as relações humanas estabelecidas nestes novos ambientes”, conta Gisele, que revela ter se espelhado em road movies na concepção da sua fatia do seriado. O ambiente de mudança constante e confinamento permitiu que se discutisse a união das meninas, posta em risco por um novo elemento humano e pelo ambiente de pressão do nomadismo: “Eu acho muito legal essa relação de como você vivencia uma viagem, onde tudo é diferente. Busquei retratar tudo que uma viagem acarreta de bom e de ruim, os novos fatos e pessoas que entram na vida de quem está se movendo”, pontua.

A tarefa de retratar as divas do hip-hop percorrendo de ônibus o estado de São Paulo na companhia do empresário Diamante, da pequena Emília e de uma personagem nova e de suma importância, foi cumprida em apenas seis dias. Mas não sem certo cansaço, como conta a diretora número 1: “Conseguir filmar no tempo que tínhamos disponível foi uma espécie de loucura. Me sentia numa gincana, dessas bem difíceis”. As dificuldades iam de encontrar estradas em que as cenas de deslocamento pudessem ser filmadas; passando por espremer atores, câmeras e equipes em um ônibus e chegando a gravar dois shows em localidades diferentes no mesmo dia.

Gisele: discutindo as relações do grupo na estrada

Para driblar os percalços, Gisele contou com dois fatores: “A equipe, que era ótima, experiente e muito integrada” e também a experiência adquirida na direção de filmes publicitários. “Como os comerciais são muitos, e sempre com temas diferente, ganha-se um conhecimento amplo, que pode ser utilizado depois para fazer ficção, como em Antônia”, estabelece. Lisonjeada por participar pela segunda vez da série, Barroco vê grande importância na iniciativa de se retratar facetas do Brasil que poucas vezes são expostas, como do hip hop periférico, e ainda ressalta a qualidade do produto, que explica ser “filmado em película e com uma linguagem cinematográfica”. Para ela, mais séries deveriam fazer companhia a Antônia e outras poucas no hall das diferentes do habitual – e com qualidade.

A mulher por trás da estréia da segunda temporada, que vai ao ar dia 21 de setembro, revela ter um próximo projeto em seus planos, um longa-metragem sobre seu mote predileto: as relações humanas.

Para saber mais sobre a epopéia rodoviária do grupo e descobrir exatamente quem é essa menina misteriosa que põe em cheque a relação das Antonias, fique de olho neste Blog.

Antônia: são elas na fita – e na Globo!

As 10 mulheres que fazem Antônia


Diferentemente da primeira temporada – cuja direção foi dividida entre diretores e diretoras – a segunda incursão de Antônia às telas oficializa o poder feminino. Ou seja, a direção de todos os episódios foi delegada a talentos do sexo frágil – que, como se poderá ver, de delicado não tem nada. Para dar continuidade à saga das meninas da Brasilândia rumo ao estrelato, foram escaladas Paola Siqueira e Dainara Toffoli – que guiam pela primeira vez o grupo –, Gisele Barroco e Fabrizia Pinto – que já haviam trabalhado na primeira temporada da série – e, como não poderia deixar de ser, a mãe das Antonias em película: Tata Amaral.

Neste blog, será possível acompanhar todo o trabalho por trás da série, desde a visão das diretoras até o crescimento das quatro meninas egressas da periferia paulistana com o destino de brilhar. Veja aqui todas as facetas de Antonia, antes mesmo de sua estréia na sexta-feira 21 de setembro. Vale lembrar que os cinco capítulos vão todas as sextas-feiras, a partir do dia 21 de setembro, depois do Jornal Nacional, na Globo.